A Conferência de Estocolmo
A Conferência de Estocolmo de 1972
A Declaração oficial de Estocolmo alinhou mais de vinte princípios orientadores para as políticas nacionais ambientais.
Vejamos os principais:
- O direito a um ambiente sadio e equilibrado e à justiça social;
- A importância do planejamento ambiental; os riscos dos altos níveis de urbanização;
- A busca de fontes alternativas e limpas de energia;
- O uso dos conhecimentos científicos e da tecnologia para resolver problemas ambientais;
- E o papel relevante da educação ambiental.
A posição do Brasil tornou-se muito conhecida na época. Nosso representante, o general Costa Cavalcanti, declarou que “a pior poluição é a da miséria". Alegava que no Brasil não haveria condições de dispender recursos para a preservação sem antes resolver problemas sociais.
Os jornais europeus da época receberam informes publicitários do governo brasileiro convidando empresas poluidoras para aqui se instalar.
Resultados da Conferência de Estocolmo
Dessa conferência de Estocolmo, até hoje, produziram-se números estudos e documentos envolvendo técnicos da ONU e de diversos países. Os mais conhecidos são: o Estratégia mundial para a conservação e o Nosso futuro comum, o primeiro de 1980 e o segundo de 1987.
Foi nesse contexto que surgiu a idéia de desenvolvimento “ecologicamente” sustentável. As entidades não governamentais e os “militantes ambientalistas" de modo geral nunca simpatizaram muito com essa expressão. Alegam que o termo desenvolvimento refere-se ao desenvolvimento capitalista, que, por natureza, é incompatível com o uso equilibrado dos recursos.
Diversos setores econômicos também viam na idéia de desenvolvimento “ecologicamente” sustentável nada mais do que um discurso para aplacar a ira dos jovens ambientalistas.
- Autor: Equipe Mais Educação -
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